sábado, 29 de maio de 2010

Você não vai acreditar.

Eu mudei de blog de novo. Desculpem. 
http://rhayraerick.posterous.com/
EU JURO QUE DESSA VEZ É DEFINITIVO!
Até que algo melhor apareça.
Tô brincando. Mas é sério.
É que... vocês já viram o Posteroushttp://posterous.com/
É o blog mais simples que eu já vi na minha vida!
E não se preocupem: eu importei todos os posts daqui pra lá! 
Esse foi o meu último aqui,
mas olhem meu primeiro post lá:
Muito interessante essa idéia do Posterous. Mais prática, muito mais simples, mais acessível...  Inovadora? Quem sabe, afinal, eu não conheço todas as maravilhas disponíveis na internet. Mas é, sim, muito diferente e, se posso servir como crítica, melhor que alguns modelos por aí disponíveis. Vamos, então, tentar fazer isso aqui funcionar. Porque esse texto-teste só foi pra encher lingüiça.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Argentino ninguém aguenta.

Piadinha para vocês: um avião caiu na mata e sobreviveram apenas um indiano, um judeu e um argentino. Andaram muito até achar um pequeno rancho onde resolveram pedir abrigo. O dono da casa disse que daria abrigo, mas a casa era muito pequena, só tinha espaço para dois deles e um teria que ficar no curral. O indiano logo disse: "Eu vou, minha religião prega a prática do bem." 30 minutos depois, batem à porta da casa. Era o indiano, dizendo que não podia ficar no curral, pois lá tinha uma vaca, que é um animal sagrado e não poderia dormir junto a um animal sagrado. Então o judeu disse: “somos um povo humilde e sem preconceitos, eu dormirei no curral.” 30 minutos depois, batem à porta da casa. Era o judeu. Disse que não podia ficar no curral. “Lá tem um porco, é um animal impuro. Não posso dormir junto a um animal impuro.” Então o argentino, puto da cara, aceitou dormir no curral. 30 minutos depois, batem à porta da casa. Eram o porco e a vaca.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

BTI: Baixa Tolerância à Idiotice.

"Sou uma bitch quando quero ser" - Chuck Bass.
(sim, eu assisto Gossip Girl - por download, baby.)

[ desabafo de uma mulher revoltada.
prepare-se para ler. muito. sorry. ]

Bitch: gíria em inglês. Traduzindo, acredito que o termo apropriado para menores de dezoito anos e horário de Malhação seria 'vaca'. Não no sentido animal, lógico. É naquele sentido que nós, mulheres, gostamos de chamar as mulheres mais gostosas que nós das quais temos inveja mas não revelamos e fazemos de tudo para mostrar a única celulite que a vaca tem.
Entendeu? Vê-a-va-cê-a-ca. Vaca. Mu.

Vamos agora ao assunto do post:

Putz, se ela enrolou tudo isso só pra definir uma vaca...
Pois é. Eu escrevo tanto quanto falo e as
pessoas que não me conhecem acham que eu sou quieta.
As que conhecem queriam que eu fosse.

Mas novamente, vamos ao assunto do post. Prometo.

Eu tinha que fazer uma matéria pra aula de hoje. Fiz, no problems até aí.
Por outros motivos, resolvi mandar para o email da professora.
Mas lógico, como a maioria dos professores são seres enviados do submundo pra fazer a nossa vida uma filial do inferno, adivinha? A anta aqui tinha que abrir a boca e perguntar se 'tava belê' ter mandado o email e a fofa disse que era melhor impresso. Merda.
Ok, vamos lá. Imprimir trabalho na faculdade. Onde eu estudo são duas escolhas: pago ou de graça. Só que ainda assim, com essa opção maravilhosa, ainda existem panacas que escolhem o pago. Ou seja, eu. Mas é que a impressora de graça fica andares acima de onde eu estava e eu não tinha tempo de acessar a máquina do tempo que quase roda na manivela (a.k.a Computador de faculdade que não aparece na TV - ok, brincadeira, só os do segundo andar são da época em que Dercy Gonçalves era viva... e virgem). Então eu corri pro lugarzinho do xerox e, claro, tinha que ter uma puta fila. Puta fila pra quem tá com pressa só precisa ser dois neguin'. No meu caso eram seis. Mas beleza, quando eu cheguei lá percebi que a maioria só tava acompanhando (matando aula) e só tinha dois caras na minha frente. O primeiro saiu rapidão. O segundo... era um gigantesco féladumaputa. Féla, para os íntimos.
Parentêses: trabalho de faculdade, se o seu professor não tiver um toque de humanidade sobrando no coração (geralmente não tem), deve seguir as regras da ABNT. E amigo... se você acha que as 'regras femininas' são um pé no saco, espere até conhecer as da ABNT. Ou talvez seja porque estou acostumado com a minha mensalidade de garota (Cristo, de onde eu tirei isso?).
Mas então. O féla que tava na minha frente não tinha adaptado o trabalho dele para ABNT. E estava arrumando ali na hora. Aparentemente, também precisava imprimir o trabalho pr'aquela hora. Depois de mandar quinze mil sinais de 'tô com pressa, @#$%^&* !!!' o besta não entendeu. Então parti para as vias de fato. Não, não meti um murro na cara dele. Mas palavras tão apressadas quanto um tapa. E em tons tão agressivos quanto. Ou seja, o velho conhecido SEMANCOL.

- Vai demorar?
- Tem que arrumar aqui.
- Eu tenho que imprimir pra agora.
- Eu também.
- Minha professora tá corrigindo os trabalhos agora.
- O meu também.
*respirei fundo e mandei à merda*
- O meu não precisa arrumar nada. Quer mais? ('... seu viado do inferno', 
deu vontade de completar)


Mas... O cara ficou mudo. Deve ter dado uma respiradinha também. E aí mandou:

- Vou deixar você passar porque sou educado.

Educado o escambau! Se fosse educado não dava indireta, seu féla. Deu vontade de mandar um 'vai deixar porque o meu tá pronto e o seu não, mané desleixado, despreparado, esquecido, idiota, besta, blablablabla'. Xingamento não faltaria. Garanto (sim, me envergonho disso. Mas às vezes é útil). Mal educada? Desculpe, não me ensinaram a dizer "vai se foder" com educação. Mas odiar pessoas em fila é normal, como diria Bruno Motta: http://tinyurl.com/3998236 3:05s

Fim das contas: coloquei o pendrive no pc do xerox, abri o arquivo, mandei imprimir as 3 páginas (nota: eram 3 páginas minhas contra umas 30 deles), peguei o trabalho, paguei e fui embora. Voltei pra sala, sentei e esperei uns dois minutos até a professora me chamar para analisar a matéria. E dar suas 'canetadas', como ela gosta de dizer. Corrigir, sabe. No meu caso, apesar de elogios quanto à qualidade ela não economizou na tinta da caneta. E acho que mesmo depois da toda análise, discussão e pepepê, o féla da ABNT ainda devia estar lá, editando a merda do trabalho dele. Há!

Mas ó, não acho que sou uma vaca. Eu só tenho BTI:
Baixa Tolerância à Idiotice.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Meu, seu, nosso - passado & futuro.

Eu também não entendi o título, mas foi o que melhor se encaixou.
A coisa é que ontem eu escutei toda uma história de vida.
Ok, toda não. Foi só a parte em que a gente sonha com o que fazer da vida,
começa a fazer, prospera e de quebra os amigos estão junto.
Continuando... escutei essa parte da vida de um amigo meu.
Um amigo um tanto mais velho.
Ele me contou. E me contou o que seus amigos faziam.
E o que fazem hoje. E eu sei onde ele está hoje - porque o conheço, oras.
E sabem a que conclusão cheguei?
Que ele era eu. Eu sou ele hoje.
E eu tenho muito medo de acabar onde ele está.
Eu não sei se explico, mas exatamente pela dúvida, o farei.

Ele tinha sonhos diferentes.
Algumas pessoas não entendiam,
achavam doideira e nem ligavam.
Aí é onde me encontro.
Ou talvez na parte onde ele corria atrás
de tudo isso, e eu também.
Depois, ele cresceu onde queria crescer.
Me contou coisas muito legais.
E tudo o que eu conseguia pensar,
enquanto ele falava dos lugares onde foi parar, era:
"por que hoje ele é só isso?"

Não que eu ache a profissão atual dele uma merda.
É digna. E alguém tem que fazer.
E verdade seja dita, acho que ele a faz muito bem.
Mas depois de ouvir tudo o que ele disse,
só consigo ter medo de um dia acabar assim,
por falta de outra palavra, em decadência.


PS: um conselho repassado
de jornalista a jornalista é
'sempre duvide de tudo'.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Deus é muito criativo...

Melhor explicação para o dízimo 
que eu já vi na minha vida!


@OCriador Sua mãe não lhe disse que é falta de educação chegar à casa de alguém de mãos abanando? Esta é a ciência do dízimo.


#euamotwitter

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Karina Santiago: uma caixinha de surpresas

por Rhayra Erick
Brasília não é só política. É feita por pessoas que aparecem de todos os cantos do país para visitar, trabalhar, estudar – e simplesmente ficam. Mudam-se de vez para a cidade e ajudam a destacar na capital seu lado artístico. É o caso de Karina Santiago, 30, que nasceu em Anápolis, GO, e se mudou para Brasília há cinco anos para trabalhar como produtora musical. Porém hoje Karina se dedica a outra área: a fotografia.

No ramo há dez anos, hoje ela fotografa principalmente espetáculos, como shows e peças teatrais. “Eu tento transportar as pessoas pra aquele lugar, pra aquele sentimento que o artista tentou passar em cena ou no show.” E estando envolvida no meio, seu círculo de amizade também inclui músicos, atores e outros artistas. Mas quando trabalha com eles, deixa bem claro: “amizade não é uma permuta, muito menos a publicidade. Todo trabalho deve ser remunerado.”

Claro que é o sonho de qualquer profissional juntar o útil ao agradável e, segundo Karina, expor seu trabalho através dos amigos é muito gratificante. Contudo, ela vai além da fotografia. Santiago é formada em Arquitetura e Urbanismo pela UnB, porém apesar de ter alguns projetos em execução, não está interessada em se manter na área. Todavia, além de fotógrafa e arquiteta, ela traz no currículo trabalhos nas áreas de desenho, rádio e produção musical.

Desenhar, para Karina Santiago, não é uma profissão, “é algo que faço quando quero e pra coisas muito específicas.” Ela se formou no curso de artes plásticas aos 13 anos e começou a trabalhar em uma agência de publicidade, na criação de out-doors. Já deu aulas particulares de desenho, e hoje faz trabalhos direcionados na área musical, como encartes de CDs, DVDs, websites de artistas, etc.

E se treze anos pode ter sido cedo para começar a carreira com desenhos, Karina surpreende ao revelar que o trabalho de radialista começou aos seis. Participava de um programa infantil na AM Rádio Carajá de Anápolis Ltda. Aos dez aprendia a ser sonoplasta, contudo só aos catorze começou a trabalhar na função, ofício hoje conhecido como operador de áudio.

Trabalhou com rádio por um bom tempo, deixando o campo com 20 anos, como diretora geral da 91,5 FM. Durante todo esse tempo, não parou de trabalhar duro para sempre evoluir. “Entre os 6 e os 20 ocupei vários cargos, o que foi ótimo: locutora infantil, repórter infantil, sonoplasta, operadora de áudio de gravação, repórter, redatora, locutora, locutora de jornal, programadora, diretora artística e diretora geral.”

Estar com som rendeu a Karina uma de suas paixões: produzir música. Mesmo com o diploma de Arquitetura e Urbanismo na mão, a goiana diz que abriu mão da profissão para se dedicar a produção musical e fotografia. Quanto à produção, esteve afastada por um tempo, porém acaba de ser convidada para participar de um projeto em Brasília que, de acordo com Santiago, “promete ser modelo pro resto do país. Por enquanto não posso revelar exatamente o que é, mas o que posso dizer é que agrega música, ensino e qualificação.”

Entretanto, apesar do histórico surpreendente de Karina Santiago, ela ainda é mais dedicada à fotografia. No começo da carreira – que, segundo ela, foi por acaso – trabalhou no jornal goiano Diário da Manhã, fechando seis pautas diárias. “Foi um aprendizado enorme, um curso intensivo.” Hoje é freelancer, sem pretensão de trabalhar para empresas. Já teve um estúdio próprio, mas o fechou por falta de uso. “Vi que mantê-lo era mais para ‘ter’ do que para utilizá-lo.”

Mesmo morando em Brasília, fotografa bastante em São Paulo, onde a demanda é maior. Não obstante, para Karina os brasilienses querem um bom resultado, independente do custo. E se excelência é prioridade para os clientes, para a profissional não é diferente: “o meu sonho de carreira é estar satisfeita com a qualidade do meu trabalho e até o momento vejo que falta bastante para isso acontecer”, revela humildemente. E quanto ao que quer que aconteça, os planos de Karina são executar mais trabalhos, mostrar mais emoções através de seu olhar e que mais pessoas tenham acesso a ele.

Quando pergunto sobre a sua evolução no trabalho, admite que progrediu, mas esclarece que foi fruto de muito empenho: “me aperfeiçoei, estudei, investi em equipamentos que são sim, importantes para se melhorar o trabalho. Porém de nada adianta equipamento sem técnica, sem conhecimento. Da mesma forma que a recíproca é verdadeira. Só que essa evolução é diária e como disse anteriormente, sempre vejo que sei menos e preciso estudar mais.” O que serve de conselho, não só para fotógrafos iniciantes, mas para qualquer um que almeja o sucesso na profissão que gosta.

Além disso, Karina recomenda conciliar teoria e prática. Enquanto amador, é que o fotógrafo dê uma folga às câmeras digitais - a limitação de uma máquina de filme o fará pensar muito mais antes de sair fotografando tudo sem antes olhar atentamente. “Respeite seu colega de profissão e tenha ética acima de tudo. Saiba ouvir quem critica seu trabalho, são eles que farão você crescer e tome muito cuidado com àqueles que apenas elogiam (...): ou eles não entendem do que estão falando ou estão mentindo, ninguém tem um trabalho tão perfeito que mereça apenas elogios.”

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Morte passou por aqui.

- Oi Morte, tudo bem?
- Epa. Ué. Peraí. Você não tá na lista. Não pra hoje. Não pra agora.
- Eu sei. Quer dizer, tomara. Que bom. Mas eu vim pra bater papo.
- Quê??? Bater papo? Comigo? Olha que eu te adianto, hein?
- É que você levou uma parente, queria conversar.
- Ai meu saco, não vai dizer que veio pedir ressurreição.
- Não! Nem reencarnação, deixe como está.
- Ai minha foice, que menina estranha... tá, o que você quer, então?
- Entender umas coisas aí. Fazer umas perguntas.
- Tu batendo na freguesia errada. Quem tem as respostas é O Criador.
- E ele está no momento? Pode ir chamar ele pra mim? Pelo que sei,
você e seu amigo, o Lúcifer, não falam com ele desde A Criação.
- Como é que você sabe disso?
- Eu tenho minhas fontes e sua vida é um livro aberto.
- Um livro cheio de nomes, um dos quais vai ser o seu rapidinho
se não parar com essa enrolação! Eu tenho hora, garota...
Não assiste jornal, não? Tenho que correr de um lado pro outro do mundo pra pegar encomenda em terremoto, enchente...
sem falar no SUS! Ai meu saco, o SUS.
- Se você parar de me enrolar, eu falo logo.
- Ah... é... tá, vai. O que você quer, fala.
- Minha parente aí, uma tia distante, essa parente que você levou
era nova e tinha uma filha jovem que também tem um filho pequeno.
Todos pobres. Eu sei que, depois que se nasce, morrer é implícito,
mas algumas mortes deveriam ser reconsideradas. Adiadas,
me entende?
- ...
- Morte?
- Desculpe, eu estava verificando aqui se você não é a reecarnação
de algum político, filósofo, palestrante...
- Hein?
- Tu num cala a boca, aí. Mas fala bonito.
- Cronos já disse isso. A primeira parte, mas disse.
- Já falou com Cronos? Mas Cronos é da mitologia. Eu tenho relação
com O Criador, que é da parte cristã! Que bagunça é essa?
- Vai responder ou não?
- Responder o que?
- Minha pergunta!
- Que pergunta?
- Sobre mortes reconsideradas!
- Quer que eu reconsidere a sua?
- Quê? Mas você disse que eu não tô na lista!
- E não está. Por enquanto. Mas do jeito que enche o saco...